domingo, 23 de novembro de 2008

Tony Lambrusco

Cachaceiro metido a poeta
Embriaga-se com frisante ordinário
Acha que a vida é uma festa
E filosofa em seu velho diário

De noite toma várias garrafas
De manhã acorda aturdido
E é durante essas ressacas
Que seu lirismo é produzido

Precisa de muita dor de cabeça
E às vezes de uma prostituta
Pra que ele não se esqueça
Do quanto sua vida é curta

Admirador do velho Machadão
(Seu Maomé, caso fosse um Xiita)
Morreu com a caneta na mão
Tentando fazer digressão infinita