Cachaceiro metido a poeta
Embriaga-se com frisante ordinário
Acha que a vida é uma festa
E filosofa em seu velho diário
De noite toma várias garrafas
De manhã acorda aturdido
E é durante essas ressacas
Que seu lirismo é produzido
Precisa de muita dor de cabeça
E às vezes de uma prostituta
Pra que ele não se esqueça
Do quanto sua vida é curta
Admirador do velho Machadão
(Seu Maomé, caso fosse um Xiita)
Morreu com a caneta na mão
Tentando fazer digressão infinita
domingo, 23 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
E, apesar de não estar no sangue, deve estar na alma: os teus textos e os do meu irmão soam muito parecidos. Todos bons demais!
Postar um comentário