sexta-feira, 16 de março de 2007

Pessoas

Tem Pessoa que foi mais de três poetas.
Eu tento, insisto e não sou nem um.
Vejo e invejo verdadeiros Reis que deslizam
tranquilamente sobre formosos Campos de lirismo.
Vejo pessoas que se transformam em poetas.
Vejo Pessoa que transforma poetas em pessoas.
Quero ser poeta mesmo que seja preciso fingir.
Pois “o que é necessário é criar.”

6 comentários:

Anônimo disse...

Não vou comentar esse post porque tô pregadão.

Anônimo disse...

Gosto do seu blog, apesar de nao comentá-lo...
bjunda

Virgílio Vettorazzo disse...

Caraio, ficou muito massa!
Isso é poesia.

Anônimo disse...

Muito elegante Roberto, como a maior parte dos (poucos) textos seus que eu li... muitos deles falavam sobre falta de testiculos, touros desbolados e coisas do cotidiano de um politecnico comum.

Essa poesia na verdade me fez lembrar da Madalena e das muitas e repetitivas discussoes que vcs tiveram sobre nomes de filmes em Portugues de Portugal e sobre a tao famosa estatua do Fernando Pessoa em Lisboa, estatua essa que vc tem (ou tinha) tanta vontade de ver. Ainda da tempo meu rapaz.

Virgílio Vettorazzo disse...

Quanto mais eu leio mais eu curto cara.
É lindo! Tem uma sonoridade muito boa também.
E é muito cheio de sentimento.
Pode até ser fingimento, mas se for, o é sendo real.

Razzo disse...

Do caráio! E isso é poesia - e de qualidade!