quarta-feira, 11 de abril de 2007

Poética

Primeiro os dedos digitam os versos.
Em seguida moldo minha filosofia
de modo a adaptá-la à poesia.
Escrevo e depois interpreto
buscando sentido no produto criado e enfim,
meu pensamento se alinha àquelas palavras.

Pior quando a cabeça cisma tanto com a forma
que nasce uma garota malhada que não sabe falar.

Caso o tema insista em não brotar,
sempre em algum canto da mente
estará ali quietinha a metalinguagem:
leal companheira da arte pela arte.

2 comentários:

Virgílio Vettorazzo disse...

"Pior quando a cabeça cisma tanto com a forma
que nasce uma garota malhada que não sabe falar.
"
Boa!
Ficou da hora cara...
E da-lhe metalinguagem. E meta liguagem nesse blog!

Erich disse...

Opinião censurada pelo staff BlogSpot.